terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MITO: ESTUDO NO CURSINHO

Olá, pessoal. hoje venho discutir um tema do qual demorei um tempo para perceber a importância (leia-se SUMA importância): o estudo no curso. Doravante, por "curso" entenda-se cursos preparatórios em geral, aí incluídos os presenciais, teletransmitidos e até mesmo as vídeo-aulas.

Muitas pessoas acham que, por terem assistido a algumas horas de aula no curso, já estudaram a matéria ali ministrada e não esforçam-se no sentido de praticar o conteúdo exposto na aula por meio de outros métodos de aprendizado. O importante a ressaltar-se é que, na aula, ENTENDEMOS o conteúdo, isto é, com uma pessoa nos explicando a matéria, o assunto passa do campo do desconhecido para o conhecido. O que antes nos parecia até outro idioma, passa a fazer sentido. Entretanto, o estudo (principalmente para concursos) não depende somente de "conhecer" o assunto, mas também de "saber" do mesmo e, mais importante ainda, responder uma questão de prova onde aquilo é abordado. Este sim é o real objetivo de uma preparação específica e, muitas vezes, ignorado pela grande maioria dos concurseiros.

ACERTAR A QUESTÃO é a verdadeira finalidade do aprendizado! Quando o candidato passa a entender essa premissa, destaca-se dos demais e, com certeza, passa algumas milhares de posições na "fila" dos concursos - coloco entre aspas pois acredito que a ideia da teoria da "fila" possa iludir o estudante, o qual corre o sério risco de acomodar-se na eterna "espera da sua vez", não corrigindo as falhas no caminho. Portanto, se o ACERTO na hora da prova é o verdadeiro objetivo, por que muitos ainda se iludem querendo só "conhecer" os assuntos ou, o outro extremo, querendo saber TUDO sobre todas as matérias? Não é nem no "oito" nem no "oitenta" que o estudo para concurso deve pautar-se. O "trinta e seis" que ACERTA a questão da prova é a dosagem certa para aquele que almeja a posse no cargo pretendido.

Talvez por cansaço, falta de tempo, ou, na maioria das vezes, preguiça (pois é mais fácil ficar assistindo alguém falar do que sentar na cadeira com seu livro e estudar) é que os candidatos acomodam-se na má e velha fórmula de SOMENTE "ir ao cursinho". Isso já deu certo em uma época remota, mas os tempos mudaram e as aulas por si só já não são suficientes.
É claro que no início é uma verdadeira TORTURA passar horas diante dos livros e apostilas em um estudo eficiente e eficaz, entretanto, essa prática é um hábito que se aperfeiçoa com o tempo e, com o esforço, logo nota-se a diferença na resistência e, mais importante, no rendimento.
Mas, se só assistir às aulas não é suficiente, o que é um estudo eficiente e eficaz?
Na verdade, essa resposta terá que ser encontrada por cada um, pois o aprendizado opera de formas diferentes em indivíduos diferentes. Todavia, existem métodos de estudo que demonstram, pelos resultados alcançados pelos aprovados, melhor aproveitamento das horas empregadas e maior fixação dos conteúdos. Os principais são (em ordem de importância, sim!):

1 - Resolver questões - Não adianta saber toda a matéria, se, na hora da prova, cai-se naquela casca de banana que o examinador sempre usa. A prática de questões minimiza a probabilidade de o candidato errar por uma "pegadinha" ou falta de atenção a algum detalhe.

2 - Outros métodos, como resumos, quadros sinópticos, "dar aulas para o cachorro", entre outros - Esses meios de estudo demonstram grande resultado e fixam o conhecimento de uma forma que, nem a leitura simples de lei ou livros, nem a participação em aulas sobre o assunto, fixariam, pois é notório que não há melhor modo de aprender do que fazendo, ou seja, praticando. Quando o estudante externaliza o conhecimento sobre o tema, ou seja, verifica o que aprendeu colocando-o em um resumo ou ministrando a aula, percebe que tem dúvidas as quais não notaria se não praticasse. Depois do exercício nas questões de prova, a prática do conteúdo mostra-se o melhor meio de se fixar e lapidar o aprendizado.

Cabe ressaltar, por fim, os pontos positivos e negativos das vídeo-aulas e dos cursos via vídeo. Esses cursos possuem o diferencial da possibilidade de pausa, retorno e avanço da aula na medida da necessidade do aluno. Desse modo, se a pessoa não entendeu o tema explicado, pode "pedir" para o professor repetir (retornando a aula) quantas vezes quiser, sem problemas em atrapalhar a aula, e também para o instrutor "parar" (dando pausa) enquanto toma-se nota de algo importante do assunto, sem perdas na atenção à aula.
Como ponto negativo aponto a impossibilidade de participação na aula, diferencial encontrado apenas nos cursos presenciais.

Tendo em vista todo o exposto, se o candidato deseja maximizar o aproveitamento no estudo não deve apenas contentar-se com o simples comparecimento às aulas, mas esforçar-se em aliar as aulas com o exercício do conteúdo apresentado e, principalmente, praticá-lo em forma de questões. Dessa forma, como dizem alguns professores, "a prova irá 'sorrir' pra você".

Pergunta: E você, que meios prefere para um estudo eficiente e eficaz?

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